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"Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma." (Shakespeare)
Um dia o homem aprende a sutil diferença entre o sim e... então, se vê obrigado por sua consciência – sem obrigação, mas necessidade – de pôr em ruína todos os castelos de conceitos adquirido ao longo dos anos... Desfragmentar, qual Descartes o fez de tudo que aprendera por verdade.
Três décadas já é o bastante para filosofar com maturidade de “grande”, como atesta o discípulo do gênio sem lápis.
Três décadas abertos o recipiente do intelecto, preenchido por diversidades de pensamentos. Tudo agora tem mais gosto de inquietude, é mais questionável... É preciso fazer o caminho mais longo pra chegar ao não senso comum, mas mais próximo a verdade, mesmo que ela seja relativa como qualquer coisa.
Três décadas de dores e gozos vividas do "mundo vasto mundo" que não se chama Raimundo, mas que é universidade verdadeiramente para todos.
Três décadas de contrários consumidos sobre a trempe aquecida pela ignorância e arrogância, o orgulho e o egoísmo dos homens de desejos de querer ser rei ou deus de uma terra “santificada” pelo sangue irmão.
Três décadas, inquietante com a diversidade de saberes, sabores nunca tido o mesmo em todos os paladares... Mas que por uma via quase sempre escura levava ao que acredita comum a todos.
Três décadas de paixões, desequilíbrios, emoções “à flor da pele”, conceitos pré-estabelecidos, plebiscitos julgados por si só.
Três décadas, chegado ao porto com a missão única de, ser ou não ser.
Por, Agnaldo Tavares