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Tenho
procurado analisar as coisas não a partir de uma óptica comum – é por este
“comum” que se encontra o trágico da humanidade... As pessoas vivem acomodadas
a isto, aceitando as coisas sem uma pré-seleção, uma análise cuidadosa, e ao
mesmo tempo torna-se coisa.
A essa
pobreza de análise das coisas podemos atribuir o termo “coisificação humana”,
utilizado pelos antropólogos. Porque as pessoas, em sua vasta população, são
facilmente “levadas” por suas vaidades sem dar conta dos riscos... E quando
pensam ter o domínio sobre as coisas, vivem à condição de coisa.
Somos todos
habilitados a pensar, questionar e selecionar as coisas, não por sua aparência,
mas por sua essência. Como o genial pintor holandês, Van Gogh, precisamos
pintar as coisas como as sentimos e não como elas são, segundo uma análise
rebuscada e seca – e acrescento – nem como dizem ser.
Por, Agnaldo Tavares
Por, Agnaldo Tavares