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Para melhor entendimento e para
não cair em contradição, devo distinguir, ou, ao menos tentar, mais
precisamente os conceitos de felicidade e alegria que aqui discorro.
A felicidade que refiro ao longo de
minha modesta escrita, não é fruto de esforços físicos e intelectuais, não é
uma conquista palpável, mas uma graça que se recebe pelos sentimentos mais
nobres... Então posso dizer dela alegria.
A felicidade – palpável – em sua
plenitude é impossível no plano de vida em que fazemos parte, mas é possível a
alegria constante... – esta que se diz entusiasmo.
Não há qualquer tipo de magia que nos
conduza a nossa felicidade interna – a alegria. Mas há de ser conquistada por
nosso embate ao caos interno que por horas se forma dentro de nosso ser... E as
armas que usamos são as mais simples e as mais relevantes.
Faz-se necessário uma compreensão do
nosso modo de vida, das nossas ações em sociedade, com a gente mesmo. Aí é que
entra a busca pela caverna silenciosa dentro de nós, onde podemos revitalizar
nosso ser...
Não é possível conquistar a
felicidade em sua plenitude, se assim fosse tornaria enjoativa, monótona. Os
contrários da vida é que anima nossa existência, e a felicidade só existe
porque existe seu contrário – infelicidade. Felicidade na totalidade é utópica.
Não há em nossa existência um ser sequer que goze da felicidade sem que por
horas experimente seu contrário. Depois de degustar o doce vem sempre o gosto
amargo na boca quando perde o sabor... – é o desejo de mais doce.
Felicidade em sua plenitude é utopia,
instável é alegria, e alegria é entusiasmo.
Por, Agnaldo Tavares
Por, Agnaldo Tavares