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Não há técnicas para adquirir
sabedoria, não trazemos com a gente ao nascer, o manual de como viver uma vida
feliz, e nenhum livro de formatação da mente quando esta estiver paranoica.
Sim, temos de ler, ouvir e respeitar os estudos sobre o comportamento da mente
humana, mas não devemos deixar sermos apanhados pela beleza da escrita, a
poética das palavras, visto que os piores homens que a humanidade tem
conhecimento não deixam de ser àqueles cuja eram também “mestres” na retórica.
Não há formulas mágicas, técnicas,
teorias, ou qualquer outra solução que leve ao homem a encontrar a sua
felicidade interna... Sim, este escritor é mestrado por esta e aquela
Universidade e estudou durante 10, 15, 20, 50 anos... Pois bem, Einstein
estudou a vida inteira, e seus estudos não se restringe a matemáticos e físicos,
mas também a si mesmo, visto que desenvolveu em si a capacidade intuitiva,
fruto de uma alma sapiencial. Não esquecendo que matemática e física estão interligadas
a nossa existência metafísica. Quem não se recorda da multiplicação dos pães
que fez o Mestre no deserto junto a seus discípulos, em outra ocasião este
mesmo Mestre andou por sobre as águas, e outrora, bem antes, transformou água
em vinho.
Não se encontra de modo algum o livro da felicidade na estante de uma
livraria – seja virtual ou não. E não está trancado na gaveta de nenhum
escritor misterioso, nem na mais treinada mente humana. O livro da felicidade
não é vendido nem segregado, não é doado e nem roubado. Este livro é
conquistado pela única fonte atuante e real dentro de cada um de nós – somos
todos capacitados a beber nela goles de sabedoria.
Por, Agnaldo Tavares
Por, Agnaldo Tavares